Dario Gomes de Oliveira Guimarães Neto, carinhosamente chamado Dadá pelos amigos, é desses raros talentos natos que tem a maestria de contar histórias, transmitir emoções e capturar momentos únicos através de suas fotografias.
Salvador é uma das paixões de Dadá: “Nenhuma outra cidade no Brasil tem a luminosidade de nossa cidade”. Fotografou de tudo um pouco, da Feira de São Joaquim ao Mercado das Sete Portas, do carnaval profano às festas sagradas do calendário religioso baiano, suas igrejas e seus terreiros. Sua gente.
Desde 1972, destaca-se no exigente e seleto universo das agências de publicidade, tais como Unigrafe, DM9 de Duda Mendonça, Propeg e Publivendas, Divisão, Engenho Novo, D&E, Randam.
Entre 1977 e 1979, entra para Rainer Nordestes Artes Gráficas, que traz para a Bahia o fotógrafo italiano Gianfranco Dal Bianco para dirigir o primeiro estúdio especializado em fotografia publicitária da Bahia. O italiano volta para a Europa e, em 1978, Dario passa a dirigir o estúdio pioneiro.
Trabalhou na Europa (1980/1984), fotografando em Londres e Turim. Volta para o Brasil e até 2010 dedica-se ao próprio estúdio, ampliando os horizontes da fotografia industrial, aérea e de marketing político.
Integra a equipe da agência D&E, sob direção do pioneiro Geraldo Walter de Souza Filho, o Geraldão, na histórica campanha que elegeu Waldir Pires governador da Bahia, em 1986, marco do marketing nacional eleitoral.
A partir de 2011, passa a fazer jornalismo e assessoria de imprensa, faz por três anos o Jornal da Metrópole, e a partir de então atua como free lancer.
Nos últimos anos, se propôs a registrar, com profundo conhecimento e respeito, o mundo sagrado dos terreiros da Bahia, mote deste breve ensaio que publicamos a seguir.
Pela lente do seu olhar.