Fotojornalismo para Agliberto Lima, mais conhecido entre os mais chegados por Bel, é (quase) sacerdócio.
O repórter fotográfico traz na bagagem cinco décadas de fotojornalismo, três das quais no jornal O Estado de S. Paulo – na sucursal da Bahia e em São Paulo. Pela Agência Estado, suas fotos rodaram o mundo.
Passou também pela revista Veja São Paulo e outros jornais, como Diário do Comércio, Jornal da Bahia e Tribuna da Bahia. Suas fotos deram capas memoráveis.
Algumas imagens estão no acervo do Museu Pierre Verger, em Salvador, Bahia. Outras ilustram publicações diversas: de livros de arte e fotobiografias a publicações acadêmicas. Além de figurar nos livros de melhores fotos editados anualmente pelo Estadão.
A câmera fotográfica é seu instrumento inseparável. Tanto para traduzir as próprias emoções como para desvendar o mundo com olhar sensível e poética peculiar, em que a vida cotidiana e seus personagens ganham contornos ora realistas, pelas lentes do fotojornalismo, ora mágicos, pelo olhar da poesia.
Nessa trajetória, Agliberto Lima reuniu acervo expressivo de flagrantes captados em andanças pelo mundo afora e em boa parte do país − de norte a sul, do sertão ao litoral, da paisagem ao retrato, do fato político ao cotidiano.
Com 52 anos de trajetória profissional, o fotógrafo está repassando sua história em uma preciosa edição que pretende transformar em exposição e livro. Traz na bagagem a expressão forte e genuína de sua Bahia e do nordeste e cinco décadas de fotojornalismo na cobertura de fatos históricos.
A seguir, um pouco do enorme talento de Bel, pela lente de seu olhar.